sábado, 1 de março de 2014

VIVA MELHOR - Série III



                 
  • ·        Não concordo com nada que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las.               

Voltaire

  • ·        “As tartarugas conhecem as estradas melhor que os coelhos.”


  • ·        “Quem te dá uma serpente quando pedes um peixe, talvez não tenha senão serpentes para dar. É,  então uma generosidade se sua parte.”


  • ·        “Se eu tiver que ter um inimigo, faze, ó Deus, que a sua força seja igual à minha, para que só a verdade seja a vencedora.”


  • ·        “Frequentemente cantamos acalantos para nossos filhos a fim de que nós próprios possamos dormir.”

VIVA MELHOR - Série I

    
·         “A generosidade não está em dar-me aquilo que preciso mais do que tu, mas em dar-me aquilo de que precisas mais do que eu.”

·        “Um grão de areia é um deserto e um deserto é um grão de areia.”

·        “Guardemos sempre a exigência para as coisas essenciais, não desgastando a autoridade com coisas pequeninas.”

·        “Um sábio passou por um grupo de vagabundos...Dirigiram-lhe palavras más; ele dirigiu-lhes boas palavras. A um amigo surpreendido esclareceu: ‘Cada um dá o que tem’.”

·         É preferível enfrentar o mundo e estar em paz com a sua consciência do que enfrentar a sua consciência para ser agradável ao mundo. 
Humberto de Campos
·        Você tem por obrigação preservar sua vida não só por você, mas também por aqueles que o amam e de você são dependentes.
Extraído de um Cartaz de Segurança no Ano 1983

terça-feira, 12 de novembro de 2013

VIVA MELHOR - Série II




·        “Perguntaram a uma árvore cheia de frutos: Por que tu não fazes nenhum barulho?  Ela respondeu: Os frutos que eu carrego são minha melhor propaganda”.


·        “Os homens que não têm nada a dizer detestam os que só dizem coisas importantes”.



·        “É preciso, também, ter a humildade de, nas estradas da vida, dar passagem ao mais veloz e a habilidade de ultrapassar o mais lento sem derrubá-lo”.


·        “A felicidade é um hóspede discreto do qual só se constata a existência quando está de partida”.

A QUEM AMO?





Eu era uma criança
Inda amor não conhecia
Vendo-a tão meiga  a esperança
Em meu coração nascia.

Como inocentes brincamos...
Dias depois despedimos.
Passaram-se dois, três anos,
Falta nenhuma sentimos.

No quarto ano, porém,
Dela lembrei-me então.
Não sei se nela também
Apressou-se o coração.

Certo dia: Que surpresa!
Ei-la na porta surgiu!
Tão diferente estava:
Tão alta, esbelta, vivaz...
Em nada se parecia
Com a ladra da minha paz.

Mas não sei porque razão
Não saem do meu pensamento
Aqueles cabelos negros,
Aqueles olhos tão lindos
Que são, hoje, meu tormento.


De José Lourenço de Queiroz – Ano 1961

terça-feira, 28 de junho de 2011

REFLITA ENQUANTO HÁ TEMPO PARA A CONTA

   TEMPO E CONTA

Deus pede estrita conta do meu tempo,
É forçoso do tempo já dar conta;
Mas como dar sem tempo tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo?

Para ter minha conta feita a tempo,
Dado me foi bom tempo e não fiz conta;
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Quero, hoje, fazer conta e falta tempo.

Oh! Vós que tendes tempo sem dar conta,
Não gasteis esse tempo em passatempo;
Cuidai enquanto é tempo em fazer conta.

Mas, oh! Se os que contam com seu tempo,
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam, como eu, o não ter tempo.
(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A ENCHENTE - A NATUREZA

A ENCHENTE

Um  piano bóia.

Foram-se os sons afogados

no desvario das águas.

A cadeira de balanço passa

levada pela correnteza que,
imprudente, arrasta um cão.
Mais ali,
um álbum de fotografias
rodopia frenético,
fazendo par   a um  saco de lixo.
Tudo lixo!
Na corredeira passam
rápido
um livro, um oratório, uma  boneca,
uma garrafa
e a caixa de remédios.
Um colchão bóia:
Foram-se os sonhos
no pesadelo
de águas barrentas.
Bóia também um coração
anestesiado
sobre a pressão da água.
E a história?...
O homem   a vê partir
quase sem tempo
de olhar pra trás.
A história bóia.
O homem vê.
Vê águas imensas
e seus olhos boiam.
E  a criança,
alojada nos seus ombros,
vê uma ficção
e não entende
os olhos marejados
do homem,
no desalento do silêncio.


De Lina M.Lisbôa da Silva
 (Sobre a Enchente de jan/2000-Publicado no
Jornal O Sul de Minas – Itajubá MG

Nota do Autor da Postagem:
Independentemente de nossas posses, não devemos afastar a possibilidade de sermos afetados.

EFÊMERO ETERNO

     EFÊMERO ETERNO

Amor, estranho sentimento,
Discutida arma. Instrumento
Covarde para o torpe
Justificar ou matar.

Amor, que o sabemos só
Tarde, quando o falso é pó;
Só quando o grande esmorece
E a escuridão ficar.

Risca, num impulso forte,
Algo em folha de papel
Que, breve, é levado ao léu.

Natureza, que não esquece,
Resoluta, escreve em pedra
Que brilha em luz para o céu.

                                                Autor: José Lourenço de Queiroz
                                             (Inspirado no assassinato de Ângela Diniz em Búzios “por amor”)